Não, não é um texto que fala sobre briga de torcida, nem violência no futebol, nada disso. Quer dizer, se isso parasse de existir também seria bom, né? Pelo menos haveriam mais pessoas estacionando carro perto do Mineirão sem medo dele virar churrasquinho. (o carro, não o Mineirão) Mas estou me referindo aqui à minha própria agressividade. É difícil me referir a ela sem tentar me justificar e sem ficar com “pedras na mão” para me defender. É como se alguém fosse falar sobre palavrões e dissesse “eu odeio palavrão, caralho. Não xingo essas merdas nem fudendo, porra”. Mas vamos lá. Porra. Em primeiro lugar, não tenho a menor vontade de carregar esse rótulo comigo, o de “sujeito agressivo”. Isso nunca me trouxe vantagem, serviu só para garantir meu isolamento social em uma época em que ficar isolado, para mim, era vantagem (10 aos 27 anos). Já passei dessa fase há muito tempo, graças a Deus, e ainda estou trabalhando para diminuir radicalmente os impulsos agressivos... que, mesmo sabendo