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Mostrando postagens com o rótulo Textos

Palestras, palestras!

   O mercado de palestras no Brasil (e no mundo) é sem dúvida extremamente competitivo. Há quase 10 anos, quando pouca gente tinha conhecimento do que era " stand-up comedy " aqui em Belo Horizonte, acreditei não apenas no potencial de cativar um grande público com este estilo de humor como também na possibilidade de encontrar e revelar verdadeiros comediantes, talentosos, que seguiriam e administrariam suas carreiras de forma brilhante. Fico feliz em constatar que alguns (poucos, é verdade) estão fazendo isso e não perderam o foco, apesar do deslumbramento decorrente do sucesso e do reconhecimento público.    Passado tanto tempo desde a formação do primeiro grupo de stand-up aqui em BH, 5 anos atrás,  acredito que a fórmula ainda esteja bem longe de se exaurir, pelo menos nos casos em que o humorista se compromete a renovar periodicamente seu repertório. E, claro, desde que ele, ou ela, preserve sempre o caráter autoral do trabalho, sem "copiar" piada dos outros

Má Brodá

Este aí é um desenho tipo "auto-retrato" do meu irmão mais novo, o Eduardo. O cara manda muito bem, é professor de desenho e animação, trabalha aqui em Belo Horizonte, já ganhou vários prêmios por sua arte e viaja o mundo inteiro constantemente. Quem quiser conferir o texto igualmente inspirado que acompanha a ilustração, pode conferir o blog http://hidroginasta.blogspot.com ou clicar no desenho dele aí mesmo. Quero aproveitar para desejar um 2011 repleto de realizações pra ele e para todos aqueles que acompanham meus trabalhos desde que comecei a fazer stand-up, lá atrás, em 2004. Grande abraço e vamo que vamo que o ano novo tá aí. 2010 foi mei páia . 2011 vai ser melhor.

Agradecer e Reconhecer!

Esta é, sem dúvida, uma atualização muito especial. Algo que eu já deveria ter feito a mais tempo, mas me faltava, sei lá, coragem, eu acho. Este é o meu sincero agradecimento a todos os grupos de que participei, sem exceção. Cada um deles, a seu modo, foi responsável por momentos sensacionais, tanto no palco quanto fora dele, em nossas conversas e na convivência mesmo. Como eu disse, eu já deveria ter admitido para mim mesmo que vivi os melhores momentos da minha vida adulta ao lado dessa moçada. Tive "orgasmos múltiplos" de gargalhadas, piadas ruins que provocavam mais riso ainda, enfim, minha história dentro desses grupos ocupa um canto privilegiado do coração. Pode parecer bobagem (ou só 'viadagem'), mas é verdade. É sério! A gente já riu tanto, e eu tive tantas oportunidade de melhorar minhas apresentações graças aos conselhos e sugestões deles! Tenho que agradecer a Deus pela sorte que tive de reunir tanta gente boa nesses grupos que estão aí! A

Incêndio no Prédio

SAIU NO TEMPO ONLINE, VEJAM: http://migre.me/SZS4 Já fazem dois ou três anos que trabalho na sala 109 da R. Ouro Preto, 891, no Barro Preto. Sempre fiz "vista grossa" para um outro tipo de "atividade comercial" que funcionava no mesmo andar da minha sala, até porque o fato de poder ver meninas passeando pelo corredor em trajes mínimos era deveras atraente. Bom, não é mais. Graças a uma delas, uma "puta filha da puta", com o perdão da redundância, o incêndio que se alastrou ontem, provocado por uma delas, me deixou isolado em um andar tomado pelas chamas... e eu tô que "chamas" o Corpo de Bombeiro e nada dos caras aparecerem... depois de mais ou menos 40 minutos, eles chegaram até o local mas não puderam entrar, porque o calor era muito forte e a fumaça ocupava o prédio todo. Dica para quem estiver preso em um incêndio: se você colocar a mão na porta da sala onde estiver preso e a porta estiver QUENTE, jamais tente abri-la. É como tirar a

Solo

A partir de hoje, dia 28 de Maio de 2010, retomo minhas atividades de humorista sem participar de nenhum grupo de comédia stand-up da cidade. Despeço-me com profunda tristeza e pesar, deste que foi o grupo que melhor me acolheu e com quem tive as melhores crises de riso de todos os tempos. ("timbre leique", "liga o som altão", "vamos testar o som", entre tantas outras frases que só de lembrar vou ficar rindo sozinho, o tempo todo...) A experiência com o UaiSô Comédia me ensinou bastante, agradeço a todos pela paciência, tolerância, e pelas constantes e necessárias lições de humildade. Agradeço também pela melhor de todas as lições: acreditar em mim mesmo, fazendo valer todos os meus direitos e não deixar que a crítica negativa, vinda tanto de dentro quanto de fora do grupo, tenha um peso maior do que a vontade de criar textos novos em um ambiente leve, sem cobranças e sem discussões bobas. Desejo a todos o maior sucesso, sempre, e a todos aqueles que aind

CHEGA DE VIOLÊNCIA!

Não, não é um texto que fala sobre briga de torcida, nem violência no futebol, nada disso. Quer dizer, se isso parasse de existir também seria bom, né? Pelo menos haveriam mais pessoas estacionando carro perto do Mineirão sem medo dele virar churrasquinho. (o carro, não o Mineirão) Mas estou me referindo aqui à minha própria agressividade. É difícil me referir a ela sem tentar me justificar e sem ficar com “pedras na mão” para me defender. É como se alguém fosse falar sobre palavrões e dissesse “eu odeio palavrão, caralho. Não xingo essas merdas nem fudendo, porra”. Mas vamos lá. Porra. Em primeiro lugar, não tenho a menor vontade de carregar esse rótulo comigo, o de “sujeito agressivo”. Isso nunca me trouxe vantagem, serviu só para garantir meu isolamento social em uma época em que ficar isolado, para mim, era vantagem (10 aos 27 anos). Já passei dessa fase há muito tempo, graças a Deus, e ainda estou trabalhando para diminuir radicalmente os impulsos agressivos... que, mesmo sabendo

Destaque no HOJE EM DIA

"Humorista e maior autoridade em stand-up em Minas, Ranieri Damasceno abre a sessão de estréia de Oscar em BH. 'Já falo pelo MSN com ele, com o Rafinha Bastos e com o Gentili desde 2004. Hoje os outros dois estão muito ocupados', frisa Ranieri, que integra o grupo Stand Up Sport Club e se apresenta aos domingos no restaurante Maria das Tranças , na Savassi. Em função 'da oportunidade', suspendeu a sessão de amanhã. O Sport Club é o único dos quatro grupos locais que praticaria o 'stand-up puro': sem piadas, com textos e direção autorais, fazendo graça do cotidiano do próprio humorista. É como se faz nos Estados Unidos e como ensinam as oficinas que Ranieri ministra desde 2003. Elas geraram três grupos. A UNI/BH propõe a oficina como extensão pedagógica. Outros oito interessados também podem fazê-la buscando novostalentos.humorbh@gmail.com Dias e horários a combinar". Por: Miguel Anunciação Crítico/Espetáculos Jornal Hoje Em Dia

Caderno de Cultura do Jornal HOJE EM DIA! (12/06/2009)

Legal demais! *Só uma correção: nossas apresentações são no bar e restaurante PAU & PEDRA. Dias 17 e 24 de Junho (nas quartas-feiras), às 21hs. Apareçam.

A Descoberta Definitiva

E ntão... tive uma revelação surpreendente na minha última apresentação. Dia histórico: 21 de Abril de 2009. E foi logo no início, enquanto eu testava um texto onde eu falava pela primeira vez na vida sobre a condição de ser um professor de stand-up comedy... Como provavelmente não vou usar esse texto nunca mais, era mais ou menos assim: - " Porque o professor sempre só se fode. Se fizer alguma coisa que presta, não fez mais do que a obrigação, afinal de contas, é 'o professor'. Se fez alguma coisa errada, também foda-se: 'ah, quem não sabe fazer, ensina mesmo'. Ou seja... não tem jeito, de todo jeito ele tá ferrado ". Depois que falei isso ficou aquele silêncio na platéia. Um silêncio, claro, ao qual eu já estava acostumado há muito tempo.(rs) Só que este foi diferente. Foi um silêncio do tipo "ei, não precisa disso, estamos do seu lado". Meus amigos... no fim das contas a relação com o público não é "tããão complexa" assim como eu pensava.

Dia seguinte

Acho que todo mundo deveria ser deixado em paz no dia do aniversário... e comemorar só no dia seguinte. Que diferença! No dia do meu aniversário, Primeiro de Abril, tudo que eu pude fazer foi alimentar idéias negativas a meu respeito e no dia seguinte... Mágica! Puf! (não teve barulhinho, mas deu pra entender).  Como se alguém tivesse "reiniciado o computador", abri os olhos no dia 02 de Abril e pulei da cama no maior alto-astral. Foi ridículo, eu sei. Mas foi muito bom! Claro que tive a honra de comemorar com dois amigos especiais - eu sei que somos "amigos" agora, de verdade, porque tenho isso por escrito! (ou seja, é o fim do complexo de patinho feio, chato, bobo e sem-educação, graças a Deus). Se bem que "sem-educação" às vezes é um conceito relativo... Bom, deixa pra lá. O importante é que agora, aos 32 anos de idade, mesmo tendo o rostinho de 31 e a voz de um adolescente de 15... eu tô otimista. E isso é mais do que eu poderia dizer desde o meados da

Sobre Festivais e You Tube

Bom... acabo de assistir os vídeos da "Cobertura Jacaré Banguela - Risorama 2009". E não pude deixar de notar uma coisa: Foi bem legal. Mas não foi isso que eu notei. O que me chamou a atenção foi o fato de ter muita coisa que não era stand-up. Podem me chamar de idiota (acredite, você não seria o primeiro!) mas... eu não entendo! Não acho que tem NADA A VER (pelo amor de Deus, internautas, párem de escrever "nada haver", que tá errado, ok?) repetindo... não tem nada a ver misturar coisas tão distintas como esquetes, humor de personagens, contação de piada... e stand-up. Porque se você for parar para pensar - coisa que ninguém que organiza festival faz, pelo visto - a comédia stand-up, mesmo, de verdade, depende de uma capacidade mínima de abstração e de inteligência. Só que quando alguém faz "piada pronta" ou "visual", tudo que seu cérebro faz é avisar: "olha, vou dar um tempo ali atrás, puxar um ronco, dar aquele cochilo básico... se preci

Teoria "Dedo na Roleta"

Atenção: O que vocês lerão a seguir é um fato verídico, aconteceu mesmo e eu vi de perto Quarta-feira, 18 de Março de 2009. Aproximadamente 14:35hs. Um cidadão estava passando pela roleta do ônibus quando de repente a senhora que estava na primeira cadeira logo atrás da roleta segurou uma das barras verticais para se segurar após uma freada do motorista. Neste mesmo instante, ao deslizar a roleta, o dedo dela ficou prensado entre a barra vertical e uma das hastes da roleta. Ela gritou, o jovem cidadão ficou esboçando um sorriso estúpido em seu rosto – ou talvez ele seja estúpido por natureza, não dá pra saber – e o trocador fingiu que não viu nada, como os trocadores sempre fazem. Pergunta: DE QUEM É A CULPA? Da mulher que colocou o dedo no lugar errado na hora errada? Do cara que passou pela roleta sem prestar atenção e sem perceber que aquela outra pessoa iria se machucar? Ou do trocador mané, que não tá nem aí pra nada nem pra ninguém... apesar do trabalho dele ser justament

1º Festival de Humor de Curitiba

Pontos Positivos: 1. A viagem! Ir de ônibus até o aeroporto de Confins (chique demais!), pegar a passagem, esperar no aeroporto, pensar muita besteira, entrar no avião... a decolagem! (uhú!). Sensação deliciosa depois de tantos e tantos anos sem poder deixar a cabeça nas nuvens... 2. Conhecer a cidade - Curitiba é linda. 3. Andar pelo centro, conseguir me localizar pelo mapinha que imprimi no Google Maps. (igual os bandeirantes faziam antigamente). 4. O hotel! O cheirinho do quarto, o frigobar, as coisas arrumadas e limpas (ê, trem bão! Que diferença daqui de casa), o chuveiro, a televisão com tv a cabo, tudo supimpa. A vista tbém era ótima, pena que esqueci meu binóculo... (tinha uma gostosa andando só de calcinha no hotel em frente o dia inteiro... pelo menos eu acho que era mulher, né?). Lembrete: SEMPRE levar o binóculo qdo for viajar. 5. Conhecer o teatro do Sesc de Curitiba. 6. Ir nas lojas, nos cafés, ver o tanto que aquele lugar parece Primeiro Mundo... foda. 7. A excelente rec