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Colher salva mulher de explosão de casa

Ter derrubado uma colher salvou a vida da americana Joy Horton. A mulher de 73 anos estava cozinhando em sua casa, no oeste do Estado de Nova York, na segunda-feira, quando derrubou uma colher no chão de sua cozinha. Quando se abaixou para buscar o objeto, sua casa explodiu.

A explosão destruiu sua casa, na cidade de Sodus. Os bombeiros disseram que a idosa escapou de ser atingida por destroços por que ela estava agachada. A bancada e a pia da cozinha a protegeram. Ela não teve ferimentos sérios. A causa da explosão está sob investigação.

Ok, ok, nem preciso fazer piada aqui. Em primeiro lugar, a casa de uma senhora de 73 anos explode e ninguém sabe o motivo. Para quem será que ela trabalha? O crime organizado? Tá mais para “creme” organizado, já que ela estava na cozinha, fazendo sei lá-o-quê. Será que ela jogou a colher no chão de propósito? Já pensou no relatório dos assassinos de aluguel, mais tarde, para o patrão? “É, chefe, dessa vez ele fingiu que a colher caiu logo na hora da explosão e se escondeu na bancada, embaixo da pia da cozinha. Ela é ninja. Profissional mesmo. Não sei como ela percebeu a gente desta vez, ficamos no prédio do outro lado da rua. Ela é boa, muito boa. Mas vamos terminar o serviço no prazo, pode deixar”. Agora, o lado da nossa heroína (sem falso tracadilho, até porque não sabemos se havia algum envolvimento com drogas, além da droga que é ter que abaixar para pegar uma colher no chão, quando já se está bem velhinho e a casa explodir na mesma hora, ou seja, essas coisas que vivem chateando a gente). O que será que vai acontecer na próxima vez que uma colher cair na cozinha? Não na cozinha dela, que já ‘foi pro saco’, mas em qualquer cozinha em que ela estiver? Será que ela vai pular de ponta, no chão, num mergulho “tom cruiseano” para desviar de destroços imaginários, ao mesmo tempo em que grita “cuidado, todo mundo pro chão!”? E a dentadura, vai pular da boca? Seria uma cena e tanto. Tudo em câmera lenta, com direito à dentadura voando e desviando dos destroços, ao melhor estilo Michael Bay. O mais provável, porém, é que senhora Horton fique paralisada, encarando a colher no chão durante uns 95 minutos e revivendo cada momento do episódio que foi, digamos, “bombástico”.

Agora, o que definitivamente já deve estar acontecendo é ela ligando para todos os conhecidos, amigos, parentes vivos, distantes ou já senis, para contar com riqueza de detalhes cada momento da “cena de filme” da qual foi protagonista. E todos já devem ter igualmente ter caído no sono logo quando ela disse “oi, aqui é a Joy. Você não vai acreditar no que acabou de acontecer comigo!”. Prova de que precisamos prestar mais atenção nos ‘causos’ dos velhinhos, pois eles também vivem “altas aventuras”, cheias de emoção e adrenalina. Ou talvez apenas têm o azar de serem confundidos com agentes secretos do governo, aposentados, mas que precisam ser “eliminados” a todo custo.



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