Em primeiro lugar, vamos à minha definição básica de Carnaval: eu odeio essa merda. Ter dias específicos para justificar um comportamento idiota, regado a centenas de milhares de contêiners de álcool por pessoa, onde todos se esbarram, se copulam e se esfregam não me parece um sinônimo de “diversão”. Se bem que a parte da ‘cópula com estranhos’ sempre me causou muita inveja.
Para quem, assim como eu, sofre de transtornos depressivos, toma medicamento controlado e tem fobia social, o carnaval é o equivalente a colocar um boi na fila de um abatedouro. Ele pode pensar: “I have a bad feeling about this”, principalmente se for um boi bilíngüe. Ou pescar um peixe e jogá-lo, vivo, em óleo fervente. Vivo. Não é legal. Claro que milhares de brasileiros imbecis “se jogam” no ‘óleo fervente’ e ficam alucinados para irem para o ‘abatedouro’, também conhecido como “trio elétrico”. (que porra é aquela?)
E para os que estiverem pensando: "eu sou um brasileiro imbecil só porque quero me divertir no Carnaval?", eu respondo: "Sim, sua anta. Porque a diversão faz parte da natureza humana e, como tal, é uma necessidade, não algo a servir de desculpa esfarrapada para acompanhar a porra do trio elétrico".
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