Ah... então é por isso que eu continuo fazendo stand-up comedy... sabe, tem vez que a gente entra numa "maré" de apresentações ruins e começa a achar que o problema é com a gente. E é mesmo. Mas felizmente isso acaba passando com o tempo - e com o tal "aprendizado", que nada mais é do que aprender com os próprios erros - e com a maturidade também.
Depois de enfrentar mais uma "maré" de apresentações deprimentes (o que para um comediante não é nada bom) finalmente estou conseguindo encontrar o tal "meio-termo" entre depender do riso da platéia e ter que xingar os filhos da p*#}%* que não estão nem prestando atenção...
Na verdade, xingar os filhos da p*#}# é sempre bom, especialmente quando eles mesmos não percebem. E olha que a nossa platéia é inteligente, crítica, esperta, exigente... praticamente o público-alvo perfeito para qualquer comediante de stand-up... desde que o comediante não se apegue a esse "detalhe bobo" de precisar saber que as pessoas estão gostando dele (ou dela).
Aqui em BH, quando algo é muito engraçado eles mexem a cabeça para cima e para baixo, em tom afirmativo, sem dizer palavra. É o sinal universal (ou melhor, mineir...al?) de que a piada foi ótima, excelente, muito engraçada mesmo. E foda-se. Querem ouvir a próxima para poder não esboçar uma reação novamente. Azar o seu (ou o meu, no caso). Mas uma coisa é legal: aprender que existe um processo para conviver com isso numa boa, sem estresse. Como eu disse, a gente amadurece, vai resolvendo aos poucos nossas contradiçõezinhas malucas, nossos conflitos internos.
A recompensa disso é imediata: temos a chance de ouvir a "voz da experiência", trocar muitas idéias e impressões com quem VIVE de fazer humor há várias décadas. Sorver um milésimo do conhecimento que precisamos adquirir o quanto antes... para que possamos também ter várias décadas de experiência sem cair na mesmice e no ostracismo da profissão.
E foi assim que, recentemente, tive dois momentos surreais e absurdamente maravilhosos ao lado de dois gigantes do humor em Minas Gerais, que são referência de qualidade total no Brasil todo... os mestres Kakinho Big Dog e Paschoal! (não no mesmo dia, obviamente, mas foi empolgante de qualquer jeito)
O resultado: minha apresentação de hoje (sábado, dia 14 de Fevereiro de 2009) foi totalmente dedicada a eles. Procurei ser o mais espontâneo e natural possível enquanto estava no palco. E querem saber? Senti que ainda tenho muito a aprender com esses caras... mas já sei que subi pelo menos mais um "degrauzinho" na escada de 'padrão de qualidade'. A "maré" ruim passou. Que venha a boa! (ou "as boas", em todos os sentidos, hehe)
*Na foto: minha alegria desproporcional ao tirar foto com o Kakinho!
Depois de enfrentar mais uma "maré" de apresentações deprimentes (o que para um comediante não é nada bom) finalmente estou conseguindo encontrar o tal "meio-termo" entre depender do riso da platéia e ter que xingar os filhos da p*#}%* que não estão nem prestando atenção...
Na verdade, xingar os filhos da p*#}# é sempre bom, especialmente quando eles mesmos não percebem. E olha que a nossa platéia é inteligente, crítica, esperta, exigente... praticamente o público-alvo perfeito para qualquer comediante de stand-up... desde que o comediante não se apegue a esse "detalhe bobo" de precisar saber que as pessoas estão gostando dele (ou dela).
Aqui em BH, quando algo é muito engraçado eles mexem a cabeça para cima e para baixo, em tom afirmativo, sem dizer palavra. É o sinal universal (ou melhor, mineir...al?) de que a piada foi ótima, excelente, muito engraçada mesmo. E foda-se. Querem ouvir a próxima para poder não esboçar uma reação novamente. Azar o seu (ou o meu, no caso). Mas uma coisa é legal: aprender que existe um processo para conviver com isso numa boa, sem estresse. Como eu disse, a gente amadurece, vai resolvendo aos poucos nossas contradiçõezinhas malucas, nossos conflitos internos.
A recompensa disso é imediata: temos a chance de ouvir a "voz da experiência", trocar muitas idéias e impressões com quem VIVE de fazer humor há várias décadas. Sorver um milésimo do conhecimento que precisamos adquirir o quanto antes... para que possamos também ter várias décadas de experiência sem cair na mesmice e no ostracismo da profissão.
E foi assim que, recentemente, tive dois momentos surreais e absurdamente maravilhosos ao lado de dois gigantes do humor em Minas Gerais, que são referência de qualidade total no Brasil todo... os mestres Kakinho Big Dog e Paschoal! (não no mesmo dia, obviamente, mas foi empolgante de qualquer jeito)
O resultado: minha apresentação de hoje (sábado, dia 14 de Fevereiro de 2009) foi totalmente dedicada a eles. Procurei ser o mais espontâneo e natural possível enquanto estava no palco. E querem saber? Senti que ainda tenho muito a aprender com esses caras... mas já sei que subi pelo menos mais um "degrauzinho" na escada de 'padrão de qualidade'. A "maré" ruim passou. Que venha a boa! (ou "as boas", em todos os sentidos, hehe)
*Na foto: minha alegria desproporcional ao tirar foto com o Kakinho!
Cara, acho que não tem disso não. Ou o cara é bom ou não é. Acho o grupo todo muito fraquinho.
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