Estréia é um troço sempre complicado. Muito trabalho, expectativa, ansiedade, alguns ataques da pânico, angústia, incerteza, nervosismo, constantes dores de barriga, etc. Isso nos meses que antecedem o espetáculo. No dia então, nem se fala...
Pensando bem, é bom falar um pouquinho sim. Porque a apresentação de ontem da peça "Dobrando de Rir" (especialmente a sessão das 21 horas), foi bem emocionante. Ok, eu sei que "emocionante" não é um adjetivo muito utilizado para um espetáculo de humor. Porém, neste caso... alguns pontos merecem destaque:
1. Desde que tirei meu registro profissional de ator, em 2002, esta foi a minha primeira apresentação oficial em um teatro de Belo Horizonte. Para muitos isso não quer dizer absolutamente nada, mas levando em consideração tudo que passei nesses 8 anos e todo preconceito que enfrento pelo fato de fazer stand-up comedy, a conquista tem, sim, um sabor especial.
2. A presença dos meus pais: também desde o início dos meus trabalhos nas oficinas de stand-up e desde que comecei a me apresentar regularmente em bares, cidades do interior, eventos, faculdades, etc, foi a primeira vez que eles prestigiram o "evento", ao vivo, marcando presença nas duas sessões! Saíram lá de Formiga, interior de Minas, e viajaram quase três horas e meia para isso. Pode parecer uma viagem curta e insignificante para qualquer um, mas a distância entre eu fazer humor e eles aceitarem isso era, certamente, maior do que uma viagem de três horas e meia...
Digo isso porque sei que muitos colegas comediantes que hoje vivem de stand-up e fazem turnês pelo Brasil todo recebem apoio incondicional dos pais desde o início. Em muitos casos esse apoio vem na forma de um suporte financeiro considerável, o que não poderia ser o meu caso, pois não venho de família rica. A presença deles, portanto, tem um valor especial também por isso.
Ah, meus tios também foram, e disseram que gostaram! (e eu sou bobo, acredito mesmo, rsrs).
3. A equipe que acreditou e confiou em mim desde o início, se dispôs a compartilhar comigo essa experiência e abriu mão de muita coisa para que o espetáculo se tornasse realidade. Engraçado eu falar "equipe", porque na verdade são dois caras: meu sócio, diretor e amigo Daniel Lima e meu colega de cena, Bruno Leonel. Dois profissionais que levam à sério esse negócio de fazer as pessoas rirem. Não poderia imaginar companhia melhor para dividir comigo a realização deste sonho. (ah, e claro que tem a Yvinim também, né? "Grande" parceira! hehe).
4. Os demais companheiros, que de uma forma ou de outra serviram de inspiração para o monólogo inicial deste espetáculo, por terem me ajudado a descobrir minha persona no palco, terem acrescentado tanto aos meus repertórios e melhorado minha qualidade de vida de modo geral. Caras como o Luciano Martins, o Léo Castro, o Luiz Drumond, Paulo Loures, Paloma Santos, Bruno Berg, o Gabriel Freitas, Edgar Quintanilha, Arthur, Caíque, Costoli, Rafael Mazzi, Mário Alaska, Renatinho C.P e tantos outros... Cês são foda. E não posso deixar de agradecer mais uma vez (e sempre!) ao Oscar Filho, pela chance de poder me apresentar para um "tantãozão" de gente ao mesmo tempo no MinasCentro, em 2009. Show de bola, Pequeno Pônei.
5. Por último, mas não menos importante, minha companheira Patrícia Sales, por assistir Jack Bauer comigo e menção honrosa mais uma vez ao BRUNO LEONEL. O cara chegou aos "49 do 2º tempo", encarou o desafio assombroso de criar um texto de stand-up de 10 minutos em menos de 10 dias (!) e foi lá apresentar! Coragem, mano! Para vocês terem uma noção, um humorista iniciante, que já tem idéias de textos para falar, leva no mínimo uns 2 meses para criar, editar, memorizar e ter segurança para apresentar um show de 10 minutos. O Bruno foi lá e detonou! Ou seja, pode-se dizer que de um jeito ou de outro todo Bruno é "matador" mesmo...
Pensando bem, é bom falar um pouquinho sim. Porque a apresentação de ontem da peça "Dobrando de Rir" (especialmente a sessão das 21 horas), foi bem emocionante. Ok, eu sei que "emocionante" não é um adjetivo muito utilizado para um espetáculo de humor. Porém, neste caso... alguns pontos merecem destaque:
1. Desde que tirei meu registro profissional de ator, em 2002, esta foi a minha primeira apresentação oficial em um teatro de Belo Horizonte. Para muitos isso não quer dizer absolutamente nada, mas levando em consideração tudo que passei nesses 8 anos e todo preconceito que enfrento pelo fato de fazer stand-up comedy, a conquista tem, sim, um sabor especial.
2. A presença dos meus pais: também desde o início dos meus trabalhos nas oficinas de stand-up e desde que comecei a me apresentar regularmente em bares, cidades do interior, eventos, faculdades, etc, foi a primeira vez que eles prestigiram o "evento", ao vivo, marcando presença nas duas sessões! Saíram lá de Formiga, interior de Minas, e viajaram quase três horas e meia para isso. Pode parecer uma viagem curta e insignificante para qualquer um, mas a distância entre eu fazer humor e eles aceitarem isso era, certamente, maior do que uma viagem de três horas e meia...
Digo isso porque sei que muitos colegas comediantes que hoje vivem de stand-up e fazem turnês pelo Brasil todo recebem apoio incondicional dos pais desde o início. Em muitos casos esse apoio vem na forma de um suporte financeiro considerável, o que não poderia ser o meu caso, pois não venho de família rica. A presença deles, portanto, tem um valor especial também por isso.
Ah, meus tios também foram, e disseram que gostaram! (e eu sou bobo, acredito mesmo, rsrs).
3. A equipe que acreditou e confiou em mim desde o início, se dispôs a compartilhar comigo essa experiência e abriu mão de muita coisa para que o espetáculo se tornasse realidade. Engraçado eu falar "equipe", porque na verdade são dois caras: meu sócio, diretor e amigo Daniel Lima e meu colega de cena, Bruno Leonel. Dois profissionais que levam à sério esse negócio de fazer as pessoas rirem. Não poderia imaginar companhia melhor para dividir comigo a realização deste sonho. (ah, e claro que tem a Yvinim também, né? "Grande" parceira! hehe).
4. Os demais companheiros, que de uma forma ou de outra serviram de inspiração para o monólogo inicial deste espetáculo, por terem me ajudado a descobrir minha persona no palco, terem acrescentado tanto aos meus repertórios e melhorado minha qualidade de vida de modo geral. Caras como o Luciano Martins, o Léo Castro, o Luiz Drumond, Paulo Loures, Paloma Santos, Bruno Berg, o Gabriel Freitas, Edgar Quintanilha, Arthur, Caíque, Costoli, Rafael Mazzi, Mário Alaska, Renatinho C.P e tantos outros... Cês são foda. E não posso deixar de agradecer mais uma vez (e sempre!) ao Oscar Filho, pela chance de poder me apresentar para um "tantãozão" de gente ao mesmo tempo no MinasCentro, em 2009. Show de bola, Pequeno Pônei.
5. Por último, mas não menos importante, minha companheira Patrícia Sales, por assistir Jack Bauer comigo e menção honrosa mais uma vez ao BRUNO LEONEL. O cara chegou aos "49 do 2º tempo", encarou o desafio assombroso de criar um texto de stand-up de 10 minutos em menos de 10 dias (!) e foi lá apresentar! Coragem, mano! Para vocês terem uma noção, um humorista iniciante, que já tem idéias de textos para falar, leva no mínimo uns 2 meses para criar, editar, memorizar e ter segurança para apresentar um show de 10 minutos. O Bruno foi lá e detonou! Ou seja, pode-se dizer que de um jeito ou de outro todo Bruno é "matador" mesmo...
Olá!
ResponderExcluirretribuindo a visita no blog, apesar de já ter passado por aqui outras vezes e vasculhado tudinho... rsrs
Coisa feia ne, nem deixei um oi. Mas agora deixo aqui meu grande desejo de sucesso em seu percurso profissional!
'É sempre muito bom conhecer pessoas cultas'... ;)
Beijos!
Fala, Priscila! Tô vendo seu recado aqui só hoje, 2 anos depois... obrigado pelos comentários e por "vasculhar tudinho", rsrs...
ExcluirTambém digo o mesmo: "é sempre bom conhecer pessoas cultas!". E também desejo de coração o seu mais-do-que-merecido sucesso profissional. Abraço!
Oi Ranieri,
ResponderExcluirresolvi num momento de descanso olhar esse endereço que me passou e dizer que gostei muito de seu blog. Achei muito interessante também sua maneira muito franca e honesta de comentar sobre sua e vida e carreira.
Apesar de muito longe de tudo da família nunca esqueço que você foi um dos sobrinhos que mais tive aproximação quando criança e desejo-lhe tudo de maravilhoso na vida e profissão.
Parabéns!!! Um grande abraço.
Dênis.
Valeu, parceiro!!! Brigadão mesmo! Nú, vi essa mensagem sua só hoje, em 2012... o conceito de "imediatismo" da internet é bem relativo às vezes, não?
ExcluirAbraço!