Uma vez li na autobiografia do Fernando Meirelles que ele sempre teve a sensação de precisar "começar alguma coisa", algum novo projeto, e que assim que o projeto tomava forma e caía nas graças do público, ele invariavelmente partia para outros rumos, outros desafios. Um típico Boomer com uma das características mais fortes da Geração Y*.
Acredito que, mesmo sem querer, acabei desenhando uma história de vida parecida com a dele, mesmo que de forma infinitamente mais anônima.
Formei grupos de Stand-Up Comedy em Belo Horizonte, fiz palestras, escrevi esquetes e cenas teatrais, viajei bastante, já dirigi um grupo de teatro, conheci muita gente e muitos lugares e agora, com o novo trabalho na "2 de Pé", eu e meu grande amigo Moacyr Anício finalmente demos início ao nosso "novo projeto", desta vez com um diferencial interessante: ele - o projeto - tem tudo para se renovar a cada apresentação.
Não dependemos de textos escritos e decorados, nem de ensaios extenuantes, nem da mesmice da repetição de conteúdo das nossas apresentações. Tudo ganha novos contornos, novas formas e novos conteúdos à medida em que os trabalhos nos são solicitados.
É quase como se tudo que eu fiz até hoje - inclusive algumas poucas coisas que deram certo - fosse uma espécie de "estágio obrigatório" para os trabalhos que faço hoje na "2 de Pé".
E começamos bem, com uma palestra para professores do ensino fundamental numa escola municipal em Barão de Cocais, MG. A agenda começa a encher e fica difícil esconder o largo sorriso que se abre no rosto de um homem que passou toda infância, adolescência e juventude à mercê de uma infinidade de limitações impostas pela fobia social e a depressão. Tudo que nos acontece de ruim tem, de fato, uma compensação. Ou muitas.
* Quem quiser saber mais sobre as gerações, entre em contato comigo para adquirir o livro "Perfil das Gerações no Brasil", ok? ranierilima@palestrastandup.com.br
Acredito que, mesmo sem querer, acabei desenhando uma história de vida parecida com a dele, mesmo que de forma infinitamente mais anônima.
Formei grupos de Stand-Up Comedy em Belo Horizonte, fiz palestras, escrevi esquetes e cenas teatrais, viajei bastante, já dirigi um grupo de teatro, conheci muita gente e muitos lugares e agora, com o novo trabalho na "2 de Pé", eu e meu grande amigo Moacyr Anício finalmente demos início ao nosso "novo projeto", desta vez com um diferencial interessante: ele - o projeto - tem tudo para se renovar a cada apresentação.
Não dependemos de textos escritos e decorados, nem de ensaios extenuantes, nem da mesmice da repetição de conteúdo das nossas apresentações. Tudo ganha novos contornos, novas formas e novos conteúdos à medida em que os trabalhos nos são solicitados.
É quase como se tudo que eu fiz até hoje - inclusive algumas poucas coisas que deram certo - fosse uma espécie de "estágio obrigatório" para os trabalhos que faço hoje na "2 de Pé".
E começamos bem, com uma palestra para professores do ensino fundamental numa escola municipal em Barão de Cocais, MG. A agenda começa a encher e fica difícil esconder o largo sorriso que se abre no rosto de um homem que passou toda infância, adolescência e juventude à mercê de uma infinidade de limitações impostas pela fobia social e a depressão. Tudo que nos acontece de ruim tem, de fato, uma compensação. Ou muitas.
* Quem quiser saber mais sobre as gerações, entre em contato comigo para adquirir o livro "Perfil das Gerações no Brasil", ok? ranierilima@palestrastandup.com.br
Foto: Ranieri Lima e Moacyr Anício, na palestra de estréia da 2 de Pé,
em Barão de Cocais, MG. (registro: Thássya Moreira)
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