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BATALHA QUIXOTESCA INGRATA - CADÊ OS "MOINHOS"?

Então, mais um final de semana passou e eu não apresentei meu novo repertório em lugar nenhum... acho que em algum momento terei que parar de reclamar e continuar visitando o restante dos bares bacanas que existem em BH, para quem sabe convencer seus respectivos donos de que "eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, mas em vez disso estou aqui honestamente tentando vender meu trabalho", etc. Hehe... Bom seria se eu topasse com um dono de estabelecimento que de fato soubesse o que é standup comedy ou que pelo menos soubesse repetir o termo depois de escutar pela primeira vez. Não acho que isso seja querer demais! Quero imprimir mais cartões de visita esta semana e planejar um itinerário bacana para sair "batendo pernas" por aqui. Agora que parei um pouquinho de reclamar e até fiz uma porcaria de "curso de preparação de atores para cinema" (vide post abaixo), quem sabe minhas chances aumentam um pouco? É como dizem os ditados... *"água mole

Oficina de Enganação para Cinema

Caí na besteira de fazer uma pseudo-oficina de "interpretação para cinema", com um diretor de elenco, digamos, filho da puta. Não que eu não goste do cara, longe disso. Como pessoa, é um ser humano da melhor qualidade, não há dúvida. Porém, como "preparador de elenco"... vamos colocar da seguinte forma: o sujeito é conhecido por ser um dos pouquíssimos caras que prega o respeito ao ator, a verdade do ator, o naturalismo da cena e o escambau. Até aí, beleza! Ou seja, ele acredita que durante a cena o ator tem que atingir a 'não-interpretação' e ser o mais natural possível. Desde que ele respire, olhe, pense, sinta e fale exatamente o que o "preparador de elenco" queira, da forma e no tempo que ele quiser! Caramba! Em outras palavras: foda-se o naturalismo. No fim das contas, não há respeito algum. Desrespeito em nível subatômico - pior do que exigir que cada dupla faça uma cena sem roteiro, sem personagem e sem sentido, o famoso "diretor de

"Murro em ponta de faca", só até entortar a faca!

Este é o primeiro projeto gráfico da capa do DVD de divulgação que pretendo distribuir em "pontos estratégicos" da cidade, para - quem sabe - manter meu repertório em dia e agendar pelo menos duas apresentações semanais, mesmo que em locais diferentes. Dizem que "mexer com isso" aqui em Belo Horizonte não dá certo. Dizem. Eu sei que estão certos e gostaria de falar alguma coisa de efeito, do tipo "estou pagando para ver". Mas tô sem grana (há!). Mesmo assim, a batalha continua. Vamos ver o que acontece.

TROPA DE ELITE

"Peraí. O que um filmaço de ação brasileiro está fazendo num blog de comédia?". Bom, acho que eu mesmo já respondi, né? Pô, é um filmaço de ação brasileiro !!! Tropa de Elite está aqui por diversos outros motivos também, é claro. 1. O Capitão Nascimento - finalmente temos um Jack Bauer . E a vantagem desse é que TODAS as frases dele são de efeito , não tem aquela ladainha de "vai dar tudo certo" e "eu te amo, fulana de tal". 2. De fato, como alguém falou recentemente, se o filme tivesse sido feito nos Estados Unidos, Wagner Moura estaria em TODAS as capas de TODAS as revistas e seria o ídolo mais cobiçado do momento. E seria um forte candidato ao Oscar 2008, além de provavelmente já ter ganho também, a esta altura, alguns outros prêmios (Grammy de melhor ator, Globo de Ouro, etc, etc.). 3. Alguns adolescentezinhos de classe média, pseudo críticos, pseudo artistas, pseudo intelectuais e prepotentes, não gostaram muito do filme porque assistiram com aquele &

FAMOSOS

Este é um dos standups que mais gosto. Pena que não tinha público lá no dia que fiz esta gravação... ao mesmo tempo fiquei feliz por fazer o Paulo André (" digital câmera man ") rir um pouquinho... O repertório novo está bem legal, olha só alguns temas tratados: - testes para peças - o choque cultural entre a prepotência e viadagem dos diretores "versus" minha necessidade de arrancar risadinhas o tempo todo; - mulher do caixa de supermercado - parte 2 - compras polêmicas e justificativa - contos de infância - os tempos em que chute na canela e soco na cara era melhor do que ver desenho na TV; - observações sobre a vida animal e vegetal... ...e muitas outras coisas inúteis... (assim que gravar algumas, vou colocar aqui, ok? Agora fiquem com o vídeo!)

E agora, José?

Tenho novos standups para apresentar e estou sem lugar para fazer o espetáculo ! Vou te falar uma coisa, todo mundo que eu conheço diz que é uma maravilha morar em Belo Horizonte, que é a metrópole com um dos melhores índices de qualidade de vida - o ar, pelo menos, é mais limpo do que Rio/SP - só que para TRABALHAR com comédia, esse lugar é uma piada...de mau gosto. "Ah, quer dizer então que você faz 'têndi cômidi'? O que é isso?". É standup comedy... "ah, bom... e cumé que é esse trem?". Você chega na frente de um microfone, diante de uma platéia, e fala umas bobagens lá. E vai embora depois. E pronto, cabô. "Uai, que trem doido, sô!". Então, sotaques à parte, meu foco ultimamente tem sido melhorar o meu "discurso de vendedor", algo que definitivamente não está imbutido no meu código genético. Parafraseando o John Cusack no filme "Say Anything" (1989), quando o pai da namorada dele pergunta o que ele quer ser quando crescer: &

Pondereichions of Desespereichion

Dizem que o sucesso faz bem para algumas pessoas. O indivíduo fica mais calmo, muito mais sociável, bem-disposto, otimista, alegre, simpático e, definitivamente, mais rico, o que para as mulheres é um traço de caráter importante. O que a exposição prolongada ao fracasso e ao anonimato promovem é justamente o contrário. Depressão, impaciência, antipatia, inconformismo, revolta, raiva, falta de dinheiro e, por conseqüência lógica, falta de mulher. Não que elas sejam “viciadas” em dinheiro, apenas são mais espertas que a maior parte dos homens e sabem que num mundo capitalista elas precisam garantir um mínimo de conforto e perspectivas de ganhos pessoais às custas, literalmente, de maridos bobões. É bom que seja assim, inclusive. Temos o instinto natural de “provedores” e curtimos este papel, desde que haja a contraparte, ou seja, elas deixarem que encostemos nelas de vez em quando. Mas estou perdendo o fio da meada. O foco aqui é outro. Estava me referindo aos benefícios